Fábio Henrique Silva, de 41 anos, morreu durante uma prova física do concurso para inspetor da Polícia Civil do Rio de Janeiro. Henrique tentou concluir a prova final de corrida “Teste de Aptidão Física”, mas passou mal a poucos metros da linha de chegada. A vítima realizava o teste no centro de treinamento de Deodoro, na zona oeste do Rio de Janeiro. Ele chegou a ser socorrido e encaminhado ao Hospital Ronaldo Gazolla, mas não resistiu.
A mãe da filha de Fábio, Tatiana Franco escreveu uma despedida nas redes sociais:
“Obrigado por ser o melhor pai que minha filha poderia ter! Amigo! Parceiro! Presente! Cuidadoso! Obrigada por ter me dado o meu presente mais valioso! Que papai do céu te receba de braços abertos”.

O avião que transportava a cantora sertaneja Marília Mendonça caiu na tarde desta sexta-feira (05) em Caratinga, na Região do Vale do Rio Doce. A cantora e mais quatro pessoas morreram no acidente.
O Corpo de Bombeiros recebeu a chamada por volta de 15:30h, para atender a ocorrência de queda de aeronave em Piedade de Caratinga em curso d’água próximo ao acesso pela BR-474. O helicóptero Arcanjo decolou do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, para atender a ocorrência. A assessoria de Marília Mendonça disse que a cantora, um produtor e um assessor estavam no avião, além do piloto e copiloto.

Jair Bolsonaro diz que foi impedido de assistir ao vivo o jogo entre Santos X Grémio, na Vila Belmiro. O presidente brasileiro afirma que foi barrado no acesso ao estádio paulista por não apresentar o certificado de vacinação contra a covid-19.
“Por que o passaporte da vacina? Eu queria ver o jogo do Santos agora e falaram que tinha que estar vacinado. Pra que isso? Eu tenho mais anticorpos do que quem tomou vacina”, disse Bolsonaro. O presidente esqueceu das regras mais elementares impostas pelo país no acesso a eventos desportivos.
Na Bahia, o governador Rui Costa (PT) decidiu liberar o retorno, mas com restrições, das torcidas que vão aos estádios de futebol. “Após reunião com a Secretaria da Saúde nesta sexta, decidimos autorizar o retorno da torcida aos estádios baianos, respeitando o limite máximo de 30% da capacidade. Será obrigatório o uso de máscara pelos torcedores, que deverão comprovar a imunização completa contra a Covid-19”, declarou o governador da Bahia, em seus canais de redes sociais.

Os impactos causados pelo uso excessivo de ferramentas tecnológicas na saúde mental de crianças e adolescentes foram debatidos durante a quarta conferência ‘Tecnologia e Infância – O melhor da infância é offline’, realizada na manhã dessa sexta-feira (08), pelo Ministério Público estadual. “A Organização das Nações Unidas (ONU) já declarou o acesso à internet como um direito humano. Todos nós buscamos no meio digital conhecimento e lazer, por isso precisamos pensar em um uso seguro, sadio e responsável”, destacou a promotora de Justiça Márcia Rabelo Sandes, coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente (Caoca). Ela dividiu a mesa de abertura virtual com os promotores de Justiça Tiago Quadros, coordenador do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf); João Paulo de Carvalho da Costa, coordenador do Núcleo de Combates aos Crimes Cibernéticos (Nucciber); Adalvo Dourado, coordenador do Centro de Apoio Operacional de Educação (Ceduc) e Patrícia Kathy Medrado, coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Saúde (Cesau).
A programação foi aberta com a palestra ‘Comunicação mercadológica e exposição da imagem de crianças e adolescentes no ambiente digital’, que foi ministrada pelo advogado João Francisco Coelho e pela jornalista e coordenadora do programa ‘Criança e Consumo’, Maria Goes de Mello. Ambos atuam no Instituto Alana, uma organização que atua na proteção integral das crianças. “Precisamos entender que ninguém nasce consumista. O consumismo é uma ideologia que se tornou uma característica da nossa sociedade atual. A publicidade infantil é injusta, abusiva, antiética e ilegal”, destacou a jornalista Maria Goes de Mello. Ela chamou a atenção para as consequências da publicidade infantil, incluindo o consumismo, a adultização e erotização precoces, distúrbios alimentares como obesidade e sobrepeso, estresse familiar e a diminuição de brincadeiras ao ar livre.
O advogado João Francisco Coelho citou estudos mostrando a quantidade de informações acerca dos jovens que são captadas pelas empresas que gerenciam os sites e redes sociais. “Um desses estudos revelou que crianças americanas de 13 anos tem cerca de 72 milhões de ‘data points’ coletados por empresas de tecnologia”, ressaltou. Essa informações vão desde dados básicos como idade e data de nascimento, até gosto, preferências e a forma como eles reagem a cada conteúdo. “É gigantesca a chance das crianças serem expostas a publicidades inadequadas na internet. Por isso precisamos lutar por um ambiente digital mais seguro para as crianças e para todos nós”.
A programação contou ainda com a exibição de um vídeo com o depoimento de Fernanda Rocha Kanner, a mãe que apagou todas as contas nas redes sociais de sua filha Nina Rios de 14 anos, que já era considerada uma grande ‘influencer’ no país com mais de dois milhões de seguidores. “Recebi muitas críticas em especial dos seguidores da minha filha. Mas também recebi muito feedback positivo. Passados os primeiros dias, minha filha começou a se reconectar com pessoas e principalmente com sua essência”, afirmou. Ela relatou que foi uma decisão drástica e que a filha ficou brava nos três primeiros dias, mas depois se sentiu aliviada. “A gente esquece que o lado da bajulação excessiva também é muito tóxico. A fama já é perigosa para um adulto. Imagina para um adolescente”, afirmou.
Para o psicanalista Marcelo Veras, nas redes sociais as pessoas viram reféns de outros que sequer conhecem pessoalmente, e daí ocorre o que ele denomina o ‘efeito ao averso do personal influencer’. “No início eles começam influenciando quem os segue, mas depois ficam tão preocupados em manter os likes que ficam influenciados pelos seus próprios seguidores”, ressaltou. Na ocasião, ele falou sobre o tema ‘Uso excessivo de ferramentas tecnológicas, exposição da privacidade e saúde mental de crianças e adolescentes’.
“O mundo atual trouxe uma completa subversão do que é a intimidade. Agora quando preciso de um olhar para testar o meu narcisismo uso o smartphone. Só que nós somos as cerca de 60 fotos não postadas nas redes sociais, que ficam guardadas na memória do nosso celular”. Marcelo Veras falou também sobre a importância de estimular que as crianças brinquem ao ar livre ao invés de ficarem conectadas nos tablets. “Hoje tem se a ideia de que ao criar um filho deve-se dar logo um tablet. Quando na verdade seria mais interessante que as crianças estivessem brincando de massinha para entender a bidimensionalidade de outra perspectiva”. Nesse contexto, ele destacou que as crianças crescem em um mundo com o imperativo do ‘conecte-se’, mas quando vai para a sala de aula e não consegue ficar quieta é diagnosticada dentro do espectro do TDAH. Por outro lado, se a criança rejeita esse excesso de informação é taxada no espectro autista. “Precisamos refletir diante de uma infância altamente medicalizada”, destacou o psicanalista.
O evento contou também com a exibição do depoimento da influencer Pérola Dejus que relatou, junto com sua mãe, acerca do seu dia a dia como apresentadora de TV e digital influencer e também como enfrenta as críticas ao seu trabalho no instagram. Os promotores de Justiça Carlos Martheo Guanaes e Mayanna Ferrerira Riveiro foram os mediadores da conferência. Cecom/MP

Por: Cristina Marques Barreto
O câncer de mama é o tipo mais comum que acomete as mulheres, excluídos aqueles tumores de pele não melanoma, sendo, portanto, uma causa importante de morte prematura na população feminina. De acordo com o INCA – Instituto Nacional do Câncer, pelo menos 66 mil mulheres morrem todos os anos por causa da doença. Porém, com rastreamento precoce e adequado, a mortalidade é reduzida em torno de 40%.
Se considerarmos apenas estes dados já dá para perceber a importância das campanhas de prevenção e de diagnóstico precoce preconizadas no mês de outubro, conhecida popularmente como Outubro Rosa. Este mês, há muitas campanhas alertando as mulheres – e homens (em menor escala também podem ser acometidos pela doença: a cada 100 mulheres diagnosticadas, há 1 homem) – sobre esse tema alertando para a necessidade da realização dos exames de mamografia e da procura do médico caso se observe algo diferente nas mamas. Isso é extremamente importante, pois o diagnóstico em estágios precoces melhora as opções cirúrgicas – que serão menores -, o tratamento de quimioterapia e, claro, reduz a mortalidade.
As sociedades de radiologia e mastologia recomendam que o rastreamento, ou seja, os exames de imagem, tenha início a partir dos 40 anos em pacientes que não são consideradas de alto risco, com realização de mamografias anuais. E até os 74 ou mais, dependendo das comorbidades e da expectativa de vida da paciente, pois, por causa do crescimento socioeconômico, houve um aumento da expectativa de vida dos brasileiros.
O câncer de mama é um problema de saúde pública visto a sua alta incidência e merece toda atenção da área da saúde, associações e da mídia. Deve ser tratado como algo sério, com informações de qualidade, pois quem passa pela doença sabe que não é algo fácil ou banal. Para termos uma ideia da situação, em 2020 foi estimado 15,5% dos óbitos por câncer em mulheres. Com a pandemia de covid-19 houve uma queda na realização dos exames de rastreamento entre 2019 e 2020. O Inca estima que 49% das mulheres não realizaram seus exames em 2020. Neste mesmo período, o instituto observou ainda uma redução de 39,11% das biópsias realizadas.
Este ano, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia, aumentou o número de mulheres submetidas à mamografia que já apresentavam nódulos palpáveis. Este índice passou de 7% em 2019 para 7,9% em 2020, um dado preocupante. Isso porque a mamografia permite a identificação das lesões nas fases iniciais e que ainda não são palpáveis, o que permite, como já destacamos, tratamentos mais eficientes. No ano passado, a entidade registrou uma elevação nos índices de mamografia no mês de outubro em razão das campanhas de conscientização. Por isso o Outubro Rosa, como exposto, é tão importante para o combate do câncer de mama.
Aproveite agora, o Outubro Rosa, e coloque seus exames em dia, lembre-se de fazer a sua mamografia! Cuide-se! Cristina Marques Barreto é médica radiologista do Setor de Imagem Mulher.

Os cantores Xand Avião e Zé Felipe removeram, das principais plataformas de streaming, as músicas que eles tinham em parceria com DJ Ivis. A decisão é uma consequência das acusações de violência doméstica contra o músico, que foi flagrada agredindo a ex-mulher, Pamella Holanda, em vídeo divulgado no dia 11 de julho, e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. As rádios do Ceará também não transmitem mais as músicas de DJ Ivis.
As faixas “Não Pode Se Apaixonar”, de Xand Avião, e “Galega”, de Zé Felipe, não estão mais disponíveis em aplicativos e sites como Spotify, Deezer e Youtube. Após repercussão do vídeo com as agressões, Xand Avião anunciou que havia demitido Ivis de sua produtora, a Vybbe. A empresa gerenciava a carreira do DJ Ivis.

Fotos: Ailton Oliveira / Livramento Manchete

O cantor de arrocha Silvanno Salles contou que a pandemia o fez inaugurar um boteco no bairro do Cabula, em Salvador. O cantor disse em entrevista à TV Bahia que passou parte do período de isolamento com a família, mas sem shows, viagens e compromissos, ele se uniu ao irmão caçula e decidiu investir no negócio.
“Eu estava sem expectativa de vida. Acordava de manhã e minha programação era estar na casa da minha mãe. Almoçava com ela, passava a tarde com ela e às 18h voltava para casa. Música, só no rádio, no CD, nas plataformas digitais”, contou o artista.
Conhecido na Bahia como “rei do arrocha”, Silvano revelou que sempre teve vontade de empreender, mas faltava tempo e a escolha do ramo mais adequado.

Silvanno Salles já se apresentou em shows na cidade de Livramento de Nossa Senhora 

Um jovem identificado como Janiel Santos Neves, de 26 anos, natural de Livramento de Nossa Senhora, está desaparecido desde ás 06:00h, da manhã do último domingo (04), na cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo. Janiel mora com uma irmã no Bairro Maria Gorete, ele saiu de casa pedalando uma bicicleta e ainda não voltou pra residência.
Segundo informações de familiares ao site Livramento Manchete, o jovem Janiel Neves é da comunidade do Nado, zona rural de Livramento e foi morar com a irmã Jesiane Neves, na cidade de Ribeirão Preto – SP, no mês de dezembro do ano passado. De acordo com a irmã, Neves não tem costume de dormir fora de casa e nem tão pouco ainda adquiriu amizades na cidade.


Câmera de segurança de um posto de combustíveis, localizado na Rotatória Amin Antônio Calil, registrou passagem de Janiel no dia que ele saiu de casa, no domingo (04), por volta das 06:55h. Ele está trajando uma blusa moletom de cor preta, calça jeans e está usando uma mochila, touca preta e chinelo. Jesiane Neves, irmã de Janiel Santos Neves, registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Ribeirão Preto, sobre o desaparecimento do jovem. Quem souber do paradeiro do livramentense entre em contato pelo telefone (16) 99355-1221 ou 993308317.

Médicos e profissionais da Atenção Primária da Bahia serão beneficiados por um programa de capacitação em hanseníase promovido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), em parceria com o Ministério da Saúde, a Organização Panamericana de Saúde (Opas) e a DAHW Brasil, uma organização não-governamental de origem alemã. Equipes de Goiás, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Pernambuco e Tocantins também participam da atividade, que é totalmente online, devido às limitações impostas pela pandemia de covid-19. Ao todo cerca de mil pessoas receberão o treinamento.

Os módulos preparados por médicos dermatologistas da SBD estão sendo exibidos à distância, em atividades mediadas por outros especialistas convidados. Nas dinâmicas, além da apresentação das aulas pré-gravadas, há interação com os participantes nos estados, que têm suas dúvidas respondidas em tempo real. Nesta fase, o público é composto por médicos, enfermeiros e agentes da Estratégia de Saúde da Família (ESF).

Os encontros com os profissionais da Atenção Primária da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Pernambuco e Tocantins devem se suceder até a primeira quinzena de julho. Em cada oportunidade, são apresentadas seis aulas, que abordam diferentes tópicos sobre a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de casos de hanseníase. Até o momento, já foram realizadas cinco transmissões dessa série. Nesta semana, acontecerão outras seis.

Decisão foi tomada em consulta pública; entidades também conseguiram a realização de mais uma oficina para ajudar municípios sobre como usar os recursos

Em mais uma vitória para dar acesso rápido e tratamento adequado às mulheres com câncer de mama e colo de útero, a Femama – Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama, junto de outras entidades, conseguiu dois compromissos do Ministério da Saúde: realizar segunda rodada das oficinas para reforçar a participação dos municípios no uso de verba liberada para esse fim, condição básica para que o dinheiro se transforme em melhorias às mulheres, e incorporar as associações, incluindo a Femama, no monitoramento das ações dos governos locais.

Esses compromissos são relativos à Portaria 3712/20 do Ministério da Saúde, que “institui, em caráter excepcional, incentivo financeiro federal de custeio para o fortalecimento do acesso às ações integradas para rastreamento, detecção precoce e controle do Câncer no Sistema Único de Saúde” para os estados, que fazem o repasse para os municípios. O incentivo é de R$ 150 milhões. Esta verba deve ser usada em 12 meses. O que não for utilizado retornará ao Tesouro. Portanto, o desafio é que os municípios consigam utilizar este dinheiro para tratar as mulheres.

Essas conquistas foram obtidas durante consulta pública realizada pela Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa, com a participação da Comissão da Mulher, sobre o tema “A jornada de pacientes com câncer de mama e perspectivas da patologia”, que contou com a presença de parlamentares, de representantes do Ministério da Saúde e associações de defesa dos direitos das mulheres à prevenção e tratamento de câncer, entre essas, a Femama, representada por Profª Dra. Maira Caleffi, presidente voluntária da entidade.

Desde que a verba foi aprovada, o Ministério da Saúde realizou oficinas com os representantes dos municípios para esclarecer dúvidas sobre como obter e usar os recursos; também criou um sistema de monitoramento das ações relativas ao uso do dinheiro. Agora, a Femama, assim como outras entidades, vai participar ativamente dessas ações para garantir que a verba seja usada.