Não se trata do que é, ou como foi criado, mas como se propaga. O COVID-19, ou corona vírus não tem vontade própria de locomoção, Ou seja, não voa, não anda, não se teletransporta. Obrigatoriamente precisa de um hospedeiro, mais especificamente um hospedeiro humano. Neste ponto, mesmo com a divulgação inicial de sua agressividade e fatalidade em curtíssimo espaço de tempo, a possibilidade de se tornar uma pandemia global, sem fronteiras foi tratado com descaso pleno, como histeria coletiva, como sendo uma notícia fantasiosa e exagerada, como sendo um problema do vizinho, e que somos imunes, super-heróis.
Esta atitude colocou vulnerável uma população que não se encontrava em contato com o vírus. Assim sendo, o COVID-19, tomou as proporções atuais devido ao comportamento da própria humanidade. Enfim, a saúde pública em polvorosa, a economia em abalo real, empresas em risco de falência, empregos a beira da extinção, e tudo decorrente de um ato insano da humanidade, o frenesi de se locomover, a falta de solidariedade e respeito pelo próximo, atitudes que nos levam a acreditar que o maior perigo para a humanidade é a própria humanidade, o ser humano é seu maior inimigo. Por Cleio Diniz /Advogado

O coronel da Polícia Militar de São Paulo, Glauco Carvalho, fez duras críticas a Jair Bolsonaro e a sua postura frente ao governo em meio à crise do coronavírus. “Como Militar, sinto-me envergonhado por tantas ações atabalhoadas, extravagantes, ridículas e mesquinhas”, disse o coronel em desabafo em um grupo de policiais no WhatsApp.

“E esse presidente, despreparado para o cargo, me comparece à manifestações e diz ‘se eu pegar é responsabilidade minha’!!! Surreal. Deveria sofrer um impeachment!!!”, acrescentou.

O coronel Glauco, que hoje é o vice-presidente do Clube dos Oficiais da PM e foi candidato a vereador pelo partido No, disse em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que “há uma postura muito frágil do presidente da República em relação à gravidade da difusão dessa doença em solo brasileiro”.

“E a inação dele vai gerar muitas mortes no Brasil – eu espero estar sinceramente equivocado. Essa postura dele de minimizar o quadro só vai agravar a situação e levar à perda de vidas. Isso me levou a me envergonhar de ser militar como ele e sermos preparados para crises graves. Fiz essa postagem me desculpando perante um grupo de pessoas pela postura de um presidente que eu entendo não estar apto a exercer o cargo político mais importante do País”, acrescentou.

Com casos confirmados em 24 países, a epidemia do novo coronavírus acabou levantando um alerta preocupante entre a população brasileira, o (codiv-19) já provocou 34 mortes no país. No mundo, o número de pessoas infectadas supera 340 mil.
Diante desse cenário, a Secretaria Municipal de Saúde de Livramento de Nossa Senhora, intensificou na cidade uma importante campanha de conscientização na prevenção do novo coronavírus.
Outra doença viral que merece atenção no Brasil é a dengue. Apenas em 2019, foram registrados mais de 1,5 milhão de casos prováveis da enfermidade no país.
A Ascom – Assessoria de Comunicação de Livramento comunicou a imprensa local nesta terça-feira (24), que além da prevenção ao coronavírus é importante que a população livramentense também se previna contra o mosquito da Dengue (Aedes aegypti), para não sofrer um surto do mosquito em nosso município.
Segundo informações, alguns moradores não estão autorizando os agentes de endemias a terem acessos em suas residências, em virtude do surto do coronavírus. As pessoas que estão de quarentena cumprindo a campanha #FicaEmCasa, suponha que as visitas em suas casas vão transmitir a doença.
A Ascom informa que os agentes de endemias estão protegidos para fazer a inspeção nas residências, os mesmos estarão usando mascaras, luvas e também o crachá de identificação. Os moradores não deverão se preocupar com a contaminação, pois os agentes manterão distância das outras pessoas e não estão contaminados.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, prestou um esclarecimento importante sobre a letalidade do vírus em território nacional. Em coletiva de imprensa, ele apontou que dengue, sarampo e febre amarela são doenças que “infinitamente mais matam no Brasil” quando comparadas ao novo coronavírus.