A Bahia registra 1.064 casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19), o que representa 10,5% do total de casos notificados. Até o momento, 5.291 casos foram descartados e houve 36 óbitos, registrados nos municípios de Salvador (18), Lauro de Freitas (4), Gongogi (1), Itapetinga (1), Utinga (1), Adustina (1), Araci (1), Itagibá (1), Uruçuca (2), Ilhéus (2), Belmonte (1), Vitória da Conquista (1) e Itapé (1), Juazeiro (1). Estes números contabilizam todos os registros de janeiro até as 17 horas desta sexta-feira (17). Ao todo, 273 pessoas estão recuperadas e 116 encontram-se internadas, sendo 48 em UTI. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais.

Os casos confirmados estão distribuídos em 87 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (60,34%). Quanto ao sexo dos casos confirmados, 56,69% foram do sexo feminino. A mediana de idade foi 39 anos, variando de 4 dias a 97 anos. A faixa etária mais acometida foi a de 30 a 39 anos, representando 29,24% do total. O coeficiente de incidência por 1.000.000 habitantes foi maior na faixa etária de 80 anos e mais (139,29/ 1.000.000 habitantes), indicando que o risco de adoecer foi maior nesta faixa, seguida de 30 a 39 anos (131,64/ 1.000.000 habitantes). Para acessar o boletim completo, com a lista de municípios com casos confirmados, clique aqui.

Em meio à pandemia de coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) demitiu o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, na tarde desta quinta-feira (16). Pelo Twitter, Mandetta confirmou a informação: “Acabo de ouvir do presidente Jair Bolsonaro o aviso da minha demissão do Ministério da Saúde”.

O oncologista Nelson Teich é quem deve assumir o cargo. O médico se reuniu com Bolsonaro em reunião pela manhã. Na última terça-feira (14), Mandetta admitiu a interlocutores que errou ao bater de frente com o presidente, e que por isso estaria com o cargo ameaçado mais uma vez. Na entrevista exibida domingo pelo Fantástico, da Rede Globo, ele disse que a população não sabia se ouvia o ministro ou o presidente.​

Bolsonaro vinha fazendo críticas à maneira com que Mandetta conduzia a crise causada pelo novo coronavírus no país. O presidente é contra o isolamento social, conduta recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), praticada nos países com alta incidência da Covid-19 e apoiada por governadores e pelo Ministério da Saúde até o desligamento de Mandetta. Bolsonaro já havia criticado a conduta de Mandetta na quinta-feira (2), em entrevista à Rádio Jovem Pan, ao acusar o ministro de “falta de humildade”. Dias depois, sem citar nomes, Bolsonaro disse que “algumas pessoas” do governo “de repente viraram estrelas e falam pelos cotovelos” e disse não ter medo de “usar a caneta” contra eles.

Questionado sobre as críticas de Bolsonaro e falas do presidente que contrariam a recomendação de isolamento social da OMS, Mandetta negou qualquer possibilidade de pedir demissão e disse que seguiria no cargo enquanto o presidente quisesse. Na sexta-feira (3), Mandetta disse que “médico não abandona o paciente” ao negar novamente a possibilidade de pedir demissão.

Bolsonaro também fez críticas a governadores que apoiaram o ministro Mandetta e o isolamento social, como o governador de São Paulo e adversário político de Bolsonaro, João Doria (PSDB), e o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (PSL). Apesar das críticas de Bolsonaro, pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira (3) indicou que a postura do Ministério da Saúde diante da crise do novo coronavírus é aprovada por 76% dos entrevistados. Já a conduta do presidente durante a pandemia tem aprovação de apenas 33%, menos da metade do percentual de apoio a Mandetta. Fonte: // NSC Total.

A partir desta terça-feira (07), de 15 milhões a 20 milhões de trabalhadores informais não inscritos em programas sociais poderão baixar o aplicativo da Caixa Econômica Federal que permitirá o cadastramento para receberem a renda básica emergencial (Clique neste link para baixar o aplicativo). O auxílio – de R$ 600 ou de R$ 1,2 mil para mães solteiras – será pago por pelo menos três meses para compensar a perda de renda decorrente da pandemia do novo coronavírus.

A Caixa também lançará uma página na internet e uma central de atendimento telefônico para a retirada de dúvidas e a realização do cadastro. Detalhes como o nome do aplicativo, o endereço do site e o número da central telefônica serão divulgados pelos ministros da Cidadania, Onyx Lorenzoni, e da Economia, Paulo Guedes; pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães; e pelo presidente do Dataprev, Gustavo Canuto, em evento nesta manhã no Palácio do Planalto.

Nesta segunda-feira (6), o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, balançou forte, mas não irá cair. O presidente Jair Bolsonaro já tinha se decidido pela exoneração do principal nome do governo no combate ao coronavírus, mas no final da tarde foi convencido por, militares, como os ministros Walter Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Governo), que a melhor decisão seria manter o ministro por enquanto.

A possibilidade exoneração, no entanto, continua forte. O deputado federal Osmar Terra, ex-ministro da Cidadania, a imunologista e oncologista Nise Yamaguchi, diretora do Instituto Avanços em Medicina, e o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, são apontados como favoritos a ocupar o cargo. Terra, inclusive, já estaria ligando para os governadores para anunciar a decisão do presidente.

A mais recente pesquisa Datafolha havia apontado que entre os brasileiros que declararam ter votado em Jair Bolsonaro no segundo turno da última corrida presidencial, 82% classificaram como ótimo ou bom o trabalho da pasta comandada pelo médico e deputado licenciado Mandetta (DEM).

Terra, que foi ministro da Cidadania de Bolsonaro até fevereiro deste ano, tem defendido nos últimos posição contrária à de Mandetta na questão do isolamento social – a de que a medida não resolve e pode prejudicar a economia, mesma tese defendida pelo presidente. // Fonte: Veja

Mais de 233 mil famílias de baixa renda, em diversos municípios baianos, terão suas contas de água pagas pelo Governo do Estado, pelos próximos 90 dias, conforme proposta anunciada nesta quinta-feira (2), pelo governador Rui Costa. A medida visa socorrer a parcela mais carente da população dos efeitos econômicos provocados pela pandemia de coronavírus. Para receber esse benefício, os clientes devem estar inscritos na categoria Tarifa Social da Embasa, voltada para famílias de baixa renda (ver requisitos a seguir), além de ter consumo de água menor do que 25 metros cúbicos (m³) por mês.

Para que a proposta entre em vigor, o governo estadual encaminhará um projeto de lei à Assembleia Legislativa da Bahia, retornando em seguida para a sanção do governador. Cerca de 860 mil pessoas devem ser beneficiadas pela isenção temporária da conta de água, proporcionando uma transferência imediata de renda à parcela economicamente mais vulnerável da população baiana.

Perguntas e respostas

Quem tem direito à Tarifa Social da Embasa? A Tarifa Social está disponível para imóveis residenciais com apenas um domicílio, e que estejam sob a responsabilidade dos beneficiários do Programa Bolsa Família do Governo Federal.

Qualquer imóvel pode ter Tarifa Social? Não. Mesmo que o titular seja um beneficiário do Programa Bolsa Família, o imóvel precisa atender aos seguintes critérios físicos (verificados em vistoria): área construída menor ou igual a 60 m²; padrão Coelba mono ou bifásico; até o máximo de oito pontos de utilização de água; inexistência de piscina.

Se o cartão estiver em nome de uma pessoa e a ligação da Embasa estiver em nome de outra, pode ser concedido o benefício? O titular da matrícula da Embasa precisa ser o portador do cartão do Programa Bolsa Família. Caso não seja, pode ser solicitada a alteração de titularidade, para que o beneficiário do Bolsa Família passe a ser responsável pelo contrato de prestação de serviços da Embasa.

Como é possível solicitar a Tarifa Social? Diante da situação atual, em que as lojas de atendimento presencial da Embasa estão fechadas, o serviço pode ser solicitado através da Agência Virtual (site www.embasa.ba.gov.br e App Embasa).

Como o cliente inscrito na Tarifa Social vai saber que sua conta foi paga pelo Governo do Estado? A isenção do pagamento será discriminada na fatura contemplada pelo benefício da lei que será sancionada pelo governador após aprovação pela Assembleia Legislativa. O benefício da isenção irá valer a partir da publicação da lei.

O que as pessoas deverão fazer para terem acesso a essa isenção dada pelo Governo? A Embasa aplicará o benefício automaticamente para as ligações que estiverem enquadradas como Tarifa Social, o usuário não precisará fazer nenhum tipo de solicitação.

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) acusou o presidente Jair Bolsonaro de contratar uma empresária para reclamar da quarentena. A mulher aparece no vídeo publicado por Bolsonaro na última quinta-feira.

Na gravação, ela, que se intitula professora particular, diz que o povo quer brasileiro e que a quarentena “é para vagabundo”. “Venho pedir ao senhor por milhares de pessoas, porque a imprensa não ajuda a gente”, diz a mulher.

Segundo Frota, a pessoa que fala no vídeo é Fátima Montenegro e é uma empresária que vive em Brasília. O deputado afirma que foi uma pessoa colocada estrategicamente para criar comoção.

Chega ao fim mais uma farsa .Fátima Montenegro a mulher que se passou por vítima de perder o emprego e implorou para Bolsonaro o fim da Quarentena é uma empresária de Brasília e militante do Bolsonarismo. Foi colocada estrategicamente no dia para criar a comoção.Que vergonha . pic.twitter.com/9ZqkiitIvr

— Alexandre Frota 77 (@alefrota77) April 3, 2020

Nas redes sociais, Fátima Montenegro tem apoiado que a população de Brasília saia às ruas e faça carreatas. A orientação da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde é que as pessoas fiquem em casa para impedir a rápida proliferação do coronavírus. Veja o vídeo abaixo:

Os impactos econômicos da pandemia provocada pelo novo coronavírus e o número de mortos subindo em todo o mundo continuaram contaminando o mercado de ações nesta quarta-feira (1º). As bolsas europeias fecharam em queda de cerca de 4%, com evidências crescentes dos danos econômicos causados pelo coronavírus provocando temores sobre uma profunda recessão global. Nos Estados Unidos, os principais índices acionários também recuaram.

Veja os principais destaques do dia*

  • Dólar: fechou em alta de 1,28%, a R$ 5,2624
  • Bovespa: fechou em queda de 2,81%, a 70.966 pontos
  • Bolsa de Nova York (Dow Jones): fechou em queda de 4,44%
  • Bolsa de Londres: fechou em queda de 3,83%
  • Bolsa de Frankfurt: fechou em queda de 3,94%
  • Bolsa de Paris: fechou em queda de 4,30%
  • Bolsa de Madri: fechou em queda de 3,04%
  • Petróleo WTI: fechou em queda, a US$ 20,31
  • Petróleo Brent: fechou em queda de 6,1%, a US$ 24,74
  • Bolsa de Tóquio: fechou em queda de 4,50%
  • Bolsa de Xangai: fechou em queda de 0,57%
  • Bolsa de Seul: fechou em queda de 3,94%
  • Bolsa de Singapura: fechou em queda de 1,65%
  • Bolsa de Sydney: fechou em alta de 3,58%.

Pandemia e política, desespero e interesse. Estas são combinações explosivas e extremamente perigosas. A atual situação em que o País vive enquadra-se nesta combinação. Por um lado, um colapso de saúde causado pelo CPOVID-19, e por outro um jogo político que está sendo largamente utilizado.

É certo a adoção de medidas a conter a disseminação do COVID-19 e preservação da saúde pública, porém, fica claro que o fato está sendo amplamente utilizado para fins políticos, ao tempo que vemos colocações conflitantes sobre o que realmente fazer, onde a população acaba se instalando no olho do furacão, absorvendo o resultado e pagando pelo seu efeito.

No momento atual, temos que ponderar sobre os efeitos do remédio aplicado, pois o tratamento pode a vir ser letal ao paciente em grau superior à própria doença.

Neste campo, temos de um lado a saúde pública e do outro a economia financeira pública. Conclui-se, portanto, que, o remédio aplicado em demasia pode levar ao caos. A ponderação e estudos de medidas em equilíbrio é fator preponderante para um resultado final menos desastroso.

Chegamos a beira de uma bifurcação na estrada, e teremos que saber conciliar as medidas preventivas para a contenção da disseminação do COVID-19 com a manutenção mínima necessária da roda da economia. Por Dr. Cléio Diniz / Advogado.

Com o avanço nos casos de coronavírus, cada vez mais pessoas tem procurado os hospitais e postos de saúde, em busca de testes que diagnostiquem se estão ou não contaminados com o novo coronavírus. Esse aumento de demanda tem pressionado cada vez mais o serviço de saúde, tanto público e privado, já que os laboratórios tem levado muito mais tempo (às vezes até uma semana) para dizer se uma pessoa está ou não contaminada com o novo vírus.

Agora, já existe um teste rápido capaz de fornecer o diagnóstico para essa doença em cerca de 10 minutos. Importado pela Medlevensohn, empresa brasileira e uma das maiores distribuidoras de produtos médicos do país, a solução, que já é utilizada em mais de 12 países (entre eles a Alemanha, França, Itália e China), é capaz de identificar a presença do vírus no organismo com apenas uma gota de sangue. O teste rápido, que será focado no serviço público e privado de saúde, tem alta taxa de confiabilidade (99,3%) e pode ser aplicado em qualquer lugar, já que não requer uma estrutura laboratorial complexa e muito menos precisa de profissionais altamente treinados para ser operado. A tecnologia já pode ser adquirida pelo governo brasileiro.

A adoção de uma metodologia para diagnóstico instantâneo da Covid-19 é muito importante para o enfrentamento das próximas fases do surto da doença, que deve infectar 44 mil pessoas apenas no estado de São Paulo nos próximos quatro meses. O exame disponibilizado pela MedLevensohn possui confiabilidade de 99,3%, ou seja, de cada 100 casos testados, 99,3 apontarão um resultado correto.

“O teste rápido para coronavírus é realizado de forma muito simples. Colhemos uma gota de sangue, via pequena perfuração na ponta do dedo, espalhada depois em uma tira. A visualização do resultado é clara, informando em cerca de dez minutos se o diagnóstico é negativo ou positivo”, afirma Anna Luiza Szuster Seara, diretora de Relações Internacionais da Medlevensohn.

Diferentemente do teste laboratorial, a tecnologia instantânea pode ser operacionalizada por qualquer profissional de saúde e utilizada em unidades básicas de saúde, pois não requer uma grande estrutura laboratorial e tampouco colaboradores com alto grau técnico.

 

O número de pessoas afetadas pelo coronavírus no mundo totalizou 88.257, incluindo 2.996 mortes, em 66 países e territórios, de acordo com um balanço estabelecido pela AFP de fontes oficiais neste domingo às 14h00. Da contagem feita no dia anterior, foram contadas 2.338 novas infecções. A China continental (sem contar os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia apareceu no final de dezembro, registrou 79.824 casos, incluindo 2.870 mortes. Nas últimas 24 horas, 573 novas infecções e 35 novas mortes foram anunciadas. No resto do mundo, 8.433 casos foram registrados neste domingo, incluindo 126 mortos e 1.765 novos casos.